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Vacinação contra a gripe inicia dia 25 de abril
A campanha nacional de vacinação contra a gripe neste ano será realizada entre 25 de abril a 20 de maio. No Rio Grande do Sul, são mais de 3,5 milhões de pessoas dentro dos grupos prioritários para os quais a vacina é destinada: crianças maiores de 6 meses e menores de 5 anos, gestantes, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), pessoas com 60 anos ou mais, pessoas com comorbidades (doenças crônicas respiratórias, do coração, com baixa imunidade, entre outras), trabalhadores da saúde, indígenas e o público penitenciário. Os públicos – que não sofreram alteração em relação a 2015 - foram escolhidos levando-se em conta quem possui mais chances de desenvolver complicações a partir da gripe. A imunização estará disponível em todas as cerca de 1,8 mil Unidades Básicas de Saúde (UBS) do Estado, inclusive no sábado de abertura (dia 30 de abril), que será o Dia D da campanha. Estudos científicos utilizados pelo Ministério da Saúde demonstram que a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias, de 39% a 75% a mortalidade global e em, aproximadamente, 50% nas doenças relacionadas à Influenza. A recomendação da Secretaria Estadual da Saúde é para as pessoas procurem a vacina antes da chegada do inverno, pois a imunização é mais efetiva após quatro semanas; por isso, a escolha pelo período da campanha. Assim, estarão mais protegidas para a chegada do inverno, época na qual a queda nas temperaturas e o hábito das pessoas ficarem em ambientes fechados aumentam as chances de proliferação do vírus da gripe. Devem receber a vacina pessoas com doenças respiratórias, cardíacas, com imunodeficiência, entre outras que tenham recomendação médica para isso. A vacinação desse grupo deve ser realizada em todos os postos de vacinação. No entanto, mantém-se a necessidade de prescrição médica especificando o motivo da indicação da vacina, que deverá ser apresentada no ato da imunização. Pacientes já vinculados a programas de controle das doenças crônicas do Sistema Único de Saúde (SUS) devem se dirigir aos postos em que estão cadastrados para receberem a dose. Pacientes atendidos na rede privada ou conveniada também devem buscar a prescrição médica com antecedência e apresentá-la nos postos de vacinação. A influenza é uma infecção viral aguda que afeta o sistema respiratório. A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, que, após contato com superfícies recém contaminadas por secreções respiratórias, pode levar o agente infeccioso direto a boca, olhos e nariz. Em superfícies como madeira, aço e tecidos, o vírus é capaz de sobreviver por até 48 horas. A transmissão do vírus pode começar antes mesmo do aparecimento dos sintomas, com duração de até sete dias em adultos e de até 14 dias em crianças ou pessoas com imunodepressão. O período de incubação dos vírus influenza varia entre um e quatro dias. A síndrome gripal, que se caracteriza pelo aparecimento súbito de febre, cefaleia, dores musculares (mialgia), tosse, dor de garganta e fadiga, é a manifestação mais comum. Nos casos mais graves, geralmente, existe dificuldade respiratória e há necessidade de hospitalização. Nesta situação, denominada Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), é obrigatória a notificação às autoridades de saúde. Tripé - vacinação, prevenção e tratamento Ao lado da vacinação, o tratamento e a prevenção são os eixos que compõem o tripé do enfrentamento à influenza. A chamada etiqueta da gripe é uma medida simples, porém importante, para evitar a disseminação da doença. Entre os cuidados que se destacam, está a proteção da boca e nariz ao tossir e espirrar, cobrindo-os preferencialmente com a dobra do cotovelo, evitando o uso das mãos. Também se ressalta a importância de lavar as mãos com frequência, com água e sabão ou utilizando álcool em gel, assim como evitar locais com aglomeração de pessoas se estiver com os sintomas e manter os locais bem ventilados. Para o tratamento em tempo oportuno, a recomendação é de que ao sinal de febre, dor de garganta e dor de cabeça, nas articulações, ou muscular, a pessoa procure atendimento médico. O antiviral Oseltamivir, de nome comercial Tamiflu, está disponível em todo o Estado gratuitamente, e o seu uso no início dos primeiros sintomas da gripe é fundamental para impedir o agravamento dos casos. Medidas de prevenção Uma ação fundamental para diminuir a circulação dos vírus da gripe é a adoção de hábitos simples. Confira: - Higienizar as mãos com frequência; - Utilizar lenço descartável para higiene nasal; - Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir; - Higienizar as mãos após tossir ou espirrar; - Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca; - Não partilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal; - Evitar aperto de mãos, abraços e beijo social; - Reduzir contatos sociais desnecessários e evitar, dentro do possível, ambientes com aglomeração; - Evitar visitas a hospitais; - Ventilar os ambientes. ALERTA: Recomenda-se que o indivíduo doente com síndrome gripal permaneça em casa durante os 7 dias após o início dos sintomas, período que esta transmitindo o vírus ou até 24 horas após cessar a febre. Fonte: Centro Estadual de Vigilância de Saúde
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